IDOLATRIA E CRENDICES

DESENROLAR DA HISTÓRIA DA HUMANIDADE

"Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte." (Ap. 21:8)
  • Deuteronômio 13: 18.9-14
·         Idolatria é o culto prestado a ídolos.
·         E crendice é a crença popular absurda e ridícula.

Vive-se hoje uma época de pluralismo religioso. São religiões e seitas, aos milhares, que continuam a crescer em quantidade. Práticas religiosas estranhas e absurdas são verificadas.

O povo de Israel conviveu com os egípcios que, naquela ocasião, eram acentuadamente idólatras, pois possuíam grande número de divindades, dentre as quais podem-se mencionar: Ísis, Osíris, Atum e o famoso boi Ápis.

 Os hebreus, em sua viagem para Canaã, a certa altura da jornada, pararam na região do Monte Sinai, local onde receberam este mandamento: "Não terás outros deuses diante de mim" (Êx 20.3).

Na "terra que mana leite e mel" eles continuariam enfrentando o problema da idolatria, pois lá havia uma infinidade de ídolos; eis o nome de alguns:

·         Baal - o supremo deus dos cananeus. Baalim é a forma plural; cada localidade tinha o seu próprio Baal (II Rs 10.18-28);
·         Rimon - uma divindade da Síria, adorada por Naamã. (II Rs 5.18);
·         Moloque - deus dos amonitas; também conhecido por Milcom e Malcã (I Rs 11.5; Jr 49.3);
·         Camos - deus dos moabitas, adorado com o sacrifício de crianças;
·         Dagom - deus dos filisteus (Jz 16.21 -30);
·         Astarote - divindade feminina entre os cananeus e fenícios;
·         Terafins - deuses familiares ou ídolos do lar etc.

O povo de Israel conviveu com a idolatria e as crendices. E hoje a igreja continua enfrentando o mesmo problema. É grande o número de lojas oferecendo produtos que expressam essa religiosidade. Fora do comércio é possível encontrar manifestações de crendice ou como também são chamadas “simpatias”, por exemplo, na tentativa de se encontrar o trevo de quatro folhas, para dar sorte...

A Bíblia menciona o tráfico de nichos (oratórios) de Diana, a deusa dos efésios (At 19.24).

Portanto, o povo de Deus, desde os tempos mais remotos, tem enfrentado o problema da idolatria, nas suas multivariadas formas, às vezes sendo influenciado por essa força negativa, inclusive pela persuasão de falsos profetas (18.22; Jr 14.14; 23.16; Mt 7.15; 24.24).

Este estudo pretende mostrar o que as Escrituras ensinam a respeito do assunto, e que, com a graça de Deus, é possível influenciar os idólatras com a crença e o culto ao Deus vivo e verdadeiro. Somente Ele é digno de receber a nossa adoração.


1 -  A IDOLATRIA FAZ O POVO DISTANCIAR-SE DE DEUS

Quem não conhece o Evangelho, acredita em qualquer coisa. Jesus disse: "Errais não conhecendo as Escrituras" (Mt 22.29). Aquele que não conhece a Palavra de Deus, o Evangelho, acaba sendo envolvido pelos erros da idolatria e das crendices.

Idolatria é uma fuga da realidade; é a adoração ao que é relativo e, não, ao que é absoluto, que é Deus. Qualquer coisa, ou pessoa que se adorar, e não ao Deus vivo e verdadeiro, é idolatria.

A palavra "imagem" é utilizada na Bíblia, para significar uma representação material de um ser humano, ou animal, com finalidade de adoração.

Toda vez que o povo se entrega à idolatria, consequentemente distancia-se do Senhor. Moisés advertiu o povo contra o aparecimento da idolatria, pois poderia ser impelido a isso através de um falso profeta (13.1-5), através da própria parentela (13.6-11), ou através de pessoas perversas dentro da própria comunidade (13.12-18).

Os filhos de Israel desviaram-se do Senhor, muitas vezes, inclusive quando Arão e, séculos mais tarde, Jeroboão, lideraram a construção de bezerros de ouro (Êx 32.4; I Rs 12.28).

Um dos cultos idólatras de povos residentes na terra da promessa, era o culto a Baal; esse culto, muitas vezes, envolvia até sacrifícios humanos. Para corrigir o povo, Deus sempre estava chamando os seus profetas. Por conseguinte, as pessoas devem tomar cuidado, pois os falsos profetas ten-tam persuadi-las para seguir a idolatria e as crendices.

2 - DEUS EXIGE FIDELIDADE ABSOLUTA

Em Deuteronômio observamos Deus preparando o povo de Israel para tomar posse da Terra Prometida. O Senhor adverte o seu povo a respeito do ambiente religioso que lá haveria de encontrar, aconselhando-o a não se misturar com os povos idólatras.

O povo deveria estar resguardado de qualquer influência negativa da terra de Canaã (17.1-7). Quando uma cidade se tornasse idólatra, por influência de homens perversos, estaria destinada à ruína, ou seja, deveria ser totalmente destruída, pois Deus dá prioridade máxima à integral fidelidade a Ele.

Quem pratica a idolatria e segue as crendices, está dedicando lealdade a essa religiosidade, e a lealdade absoluta pertence exclusivamente ao Deus vivo e verdadeiro: "Andareis após o Senhor, vosso Deus, e a ele temereis; guardareis os seus mandamentos, ouvireis a sua voz, a ele servireis e a ele vos achegareis" (13.4).

É isso o que Deus exige do seu povo.

A pessoa que não adora a Deus, acaba adorando ao dinheiro, à propriedade, à casa, ao carro, a uma ideologia política, a uma filosofia, à natureza, a si mesmo, ou até praticando o culto aos antepassados.

A adoração ao Deus vivo e verdadeiro é a resposta natural das pessoas, em virtude da redenção que receberam através da sua fé no sacrifício de Jesus na cruz do Calvário.

O Senhor Jesus deixou claro: "Ao Senhor teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto" (Mt 4.10).
"A Bíblia, do princípio ao fim, é pontuada por expressões de louvor... O louvor, por conseguinte, é uma característica do povo de Deus (I Pe 2.9; Ef 1.13,14; Fp 1.11). E o que assinala os pagãos é justamente o fato que se negam a atribuir glória a Deus" (Rm 1.21; Ap 16.9). (O Novo Dicionário da Bíblia, Vida Nova, p. 960 e 961).

Os povos mais primitivos já tinham as suas expressões de louvor. Isto porque o desejo de adorar é inerente ao ser humano, pois ele foi criado para cultuar, para bendizer, para adorar ao Senhor. A sua fidelidade a Deus deve ser, também, através da adoração (Jo 4.24).

Assim diz o Senhor: "Eu sou o Senhor, este é o meu nome; a minha glória, pois, não a darei a outrem, nem a minha honra, às imagens de escultura" (Is 42.8).

3 - A IDOLATRIA PRECISA SER ELIMINADA

A Palavra de Deus ensina que a religiosidade da época dos patriarcas era do altar e da oração, mas não dos ídolos. Assim, também, deve ser a religião da atualidade.

No livro de Deuteronômio vemos que Deus mandou matar os falsos profetas mais os idólatras, inclusive com a destruição das cidades dessas pessoas: "Será morto" (13.5). "O castigo é severo porque a idolatria contamina a santidade da comunidade" (Bíblia Vida Nova, p. 208). Uma pessoa que induzisse outra à idolatria, estaria sujeita à pena de morte (13.9).

Por causa da realidade do poder maligno por detrás do ídolo, esse é uma abominação para Deus (7.25), uma coisa detestável (29.17) e é o mais grave dos pecados, o adultério espiritual (31.16; Jz 2.17; Os 1.2).

Igualmente abominável aos olhos de Deus são as crendices (superstições). Essa crença e prática causam indignação ao Senhor. É oportuno recordar o que aconteceu ao rei Saul (I Cr 10.13,14).

Os praticantes de religiões afro-brasileiras, que em alguns de seus rituais envolvem o sacrifício de animais, são atingidos por um incalculável malefício: o prejuízo espiritual e a condenação divina.

A Palavra de Deus está sempre advertindo contra as abominações: idolatrias, crendices etc. (18.10,11,14). À luz do Novo Testamento, o combate à idolatria deve-se dar através de armas espirituais, "porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes" (Ef 6.11,12).

1. Que consequências a idolatria e as crendices trazem para a vida das pessoas?
2. Que estratégias a igreja deve utilizar para eliminar a idolatria?

Shalom Adonai!

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